E-portefólio pessoal
28 de Julho de 2009

Segundo o jornal Público de 11 de Maio de 2009, o Ministério da Educação da Dinamarca está a ponderar permitir a utilização da internet durante os exames do ensino secundário. A ideia é usar uma ferramenta já inserida na aprendizagem dos alunos, como a calculadora gráfica, não apenas durante os estudos mas também durante a sua avaliação a nível nacional.

É certo que este uso seria vigiado de forma a evitar plágios ou conversas online com terceiros durante os exames. Serão também realizadas inspecções aleatórias ao historial de busca dos computadores dos alunos e comparações das respostas dadas com conteúdos acedidos na internet.

Os alunos reagiram positivamente a esta ideia dizendo: “É uma boa medida, já que os exames devem reflectir a realidade” disse Mina Bernardini, presidente da Associação das Escolas Secundárias Dinamarquesas ao jornal Politiken. ”Quando fazemos trabalhos ou relatórios para a escola também usamos a Internet” acrescenta.
Esta medida será testada em exames fictícios, em Outubro, e caso seja implementada, terá início em 2011. 

Esta medida poderá reflectir melhor a aprendizagem dos dias de hoje, em que vivemos rodeados pelas TIC, pois na verdade um aluno de hoje em dia já não dispensa um computador, nem a internet durante a sua vida de estudante. Contudo, penso que esta medida para ser executada tem de trazer muitos aspectos de controlo e regras de implementação para não chegarmos ao extremo de facilitismo, onde os alunos deixarão de estudar e de aprender apenas porque têm uma ferramenta útil que pode ser usada livremente.

Penso que esta sugestão não chegará muito em breve ao ensino português, pois não a viria apoiada por pais e alguns professores. Porém quando chegar deve ser bem ponderada a sua aplicação, função do Ministério da Educação e dos professores em geral.

publicado por Diana Oliveira às 16:45
29 de Janeiro de 2008

publicado por Diana Oliveira às 23:45
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A integração das TIC na educação dos nossos jovens é, sem dúvida, um tema actual e deveras importante. Neste blogue já referi a sua importância e até várias formas de a concretizar. Porém, não é só este o papel que as TIC podem desempenha nas escolas! As TIC , para além do seu papel no apoio ao ensino em sala de aula, serve também como extensão virtual na sala de aula. O que quero dizer com isto é que as TIC servem na disponibilização de exercícios , documentos, ... sobre as temáticas das aulas, de sitio de discussão, etc. Servem também de auxilio na procura de recursos de apoio às disciplinas, usando mediatecas, recursos multimédia, etc.

Outra integração das TIC na escola é ser o objecto de estudo, em áreas especificas ou fazendo parte de projectos curriculares.

Contudo, as TIC são também uma mais valia para a escola pois exercem um papel importante tanto a nível da gestão administrativa e pedagógica como a nível de comunicação com a comunidade onde está inserida.

Podemos ver assim, que as TIC fazem já parte do nosso quotidiano e que nós, como futuras professoras, não as podemos ignorar. Cabe-nos a importante tarefa de educar os "nativos digitais" (ver post anterior) e não podemos nos limitar ao que conhecemos, temos sim que nos actualizar e que procurar sempre estar a par de todos os avanços nesta área.

publicado por Diana Oliveira às 21:55
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28 de Janeiro de 2008

publicado por Diana Oliveira às 20:31
21 de Janeiro de 2008

Após a leitura atenta do plano tecnológico e da elaboração deste trabalho fiquei a conhecer melhor o que se passa nas escolas, a nível nacional, no que diz respeito às TIC na educação, bem como os projectos futuros neste âmbito . Não conhecia a elaboração de estudos para avaliar as limitações que dificultam a modernização tecnológica e, embora saiba que ainda existem muitas dificuldades, agradou-me saber que o Ministério da Educação está a tentar mudá-las , bem como se propõe a actuar perante vários eixos de actuação. Vamos esperar que consigam atingir as metas e vamos, como futuros professores, contribuir para que haja realmente uma modernização tecnológica nas nossas escolas e aulas.
Para conhecer melhor este plano visite http://www.escola.gov.pt/inicio.asp.
publicado por Diana Oliveira às 23:16
05 de Janeiro de 2008

Foi-nos proposto a elaboração de uma ficha de leitura e o texto que escolhi foi referente à referência bibliográfica: Prensky, M. (2001). Digital Natives, Digital Immigrants. In Prensky, M. (2001). On the Horizon. NCB University Press, No. 5, Vol. 9.

Neste texto, Prensky, apresenta-nos a sua visão sobre os estudantes de hoje e as suas diferenças significativas em relação aos estudantes de antigamente. Para ele, à uma descontinuidade muito grande entre e geração passada e os estudante actuais, devido à difusão da tecnologia digital nos finais do século XX.

Hoje em dia os estudantes passam a maior parte do seu tempo a utilizar o computador, para jogar, aceder à internet, para enviar e-mails, para ouvir música digital, …, a utilizar o telemóvel e a ver televisão. A tecnologia faz parte do seu quotidiano, ou seja, são os Nativos Digitais, como Prensky os designa. Contrariamente, os Imigrantes Digitais, são as pessoas que não nasceram na época digital, mas apenas se habituam e se adaptam a ela.Prensky salienta a importância das discrepâncias existentes entre os Imigrantes Digitais e os Nativos Digitais, principalmente no que diz respeito ao ensino, pois são os Imigrantes Digitais que ensinam os Nativos Digitais. ”Digital Natives are used to receiving information really fast. They like to parallel process and multi-task.”(Prensky, 2001, p.2). No entanto os Imigrantes Digitais vêem com um certo desapreço o facto dos Nativos Digitais estudarem a ouvir música, preferirem uma pesquisa rápida pela Internet a uma investigação na biblioteca, não se motivarem por palestras, etc. Os Nativos Digitais são assim, bem diferentes dos Imigrantes na sua altura de alunos. Assim alguém precisa de mudar! Prensky afirma que é bastante improvável que os Nativos Digitais retrocedam, pois as crianças nascidas numa cultura dificilmente regressarão a uma cultura antiga. Caberá então aos Imigrantes assumir esse papel de mudança. Contudo há alguns Imigrantes que tentam se adaptar a este “novo mundo”, outros preferem lamentar-se e esperar que algo mude.

Na minha opinião, penso que Prensky focou um assunto bastante importante na nossa sociedade e em particular no nosso sistema educativo. A tecnologia reina, sem dúvida, nos dias de hoje e os Nativos Digitais, e até alguns Imigrantes, não vivem sem ela. Porém alguns professores recusam-se a aceitar que se têm de adaptar aos Nativos Digitais e que têm de mudar as suas práticas. Concordo com Prensky quando este diz que é necessário e urgente essa mudança, pois estando preocupados com a educação os professores não podem deixar de se adaptar aos seus alunos e às suas forma de pensar e de aprender. Em relação à Matemática penso que, se os professores se consciencializarem que têm de mudar, podem ensinar esta ciência tecnologicamente. Há imensas ferramentas que ajudam os professores nessas tarefas, cabe no entanto a eles procurarem-nas e aprenderem-nas antes de as utilizar com os seus alunos.

É também importante, a meu ver, que a formação de professores seja direccionada no sentido de incentivar e educar para a tecnologia, formando professores cada vez mais preparados para se adaptarem às novas tecnologias e capazes de as usar no processo de ensino-aprendizagem. Contudo estou a referir-me só à metodologia. Em relação ao conteúdo, não só os professores têm um papel fundamental, também o ministério da educação, que tem a tarefa de fazer os programas curriculares de todas as disciplinas e de todos os anos lectivos, deve estar atento às mudanças das nossas gerações de alunos e neste caso aos nossos Nativos Digitais, para que adaptem os conteúdos curriculares as mudanças que ocorrem.

Só com o assumir destas responsabilidades de mudança é que conseguiremos ensinar devidamente os alunos desta época digital.

 

publicado por Diana Oliveira às 16:22
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01 de Dezembro de 2007

A integração curricular das TIC é, sem dúvida, uma das preocupações dos professores e da comunidade educativa de hoje em dia, ou pelo menos, deveria ser. Usar as tecnologias é tão útil quanto necessário nos dias de hoje. Cabe então aos professores e a toda a comunidade educativa formar cidadãos capazes de utilizar de forma adequada essas ferramentas.

Porém esta questão não é tão linear como parece. Usar a tecnologia não implica somente ensinar aos alunos a sua utilização. Muito pelo contrário, o uso das TIC deve estar inter-relacionado com o processo ensino-aprendizagem. Ou seja usar as tecnologias curricularmente significa aprender com as TIC e não aprender as TIC.

É assim urgente que todos compreendam que as TIC devem ser integradas no currículo. Digo integradas, pois é necessário articular todas as partes do currículo de forma a que este se torne um todo. As TIC irão assim completar um todo que é o currículo e não substitui-lo ou apoiá-lo isoladamente.

Os professores devem então rever as suas práticas, para que, caso não o estejam a fazer, poder valorizar as possibilidades didácticas das TIC em relação aos objectivos e fins educativos. Levando as TIC para as suas metodologias e didácticas da sala de aula, proporcionando assim aos seus alunos uma aprendizagem mais envolvente, motivante e rica, enfim, uma aprendizagem realmente significativa.

Cabe assim aos professores e futuros professores promover estas aprendizagens e estar atentos às mudanças neste âmbito, pois a tecnologia está em constante evolução. Devemos estar assim alerta tanto a nível de actualização, como na reflexão e problematização das nossas práticas. Pois só um professor reflexivo é que conseguirá aperceber-se do que poderá mudar para a melhor aprendizagem dos seus alunos.

 

 

publicado por Diana Oliveira às 18:55
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O uso da Internet está cada vez mais presente no quotidiano de cada um. No entanto é necessário que estejamos atentos aos perigos desta imprescindível ferramenta.

Foi-nos então proposto que reflectíssemos um pouco sobre este assunto e que elaborássemos um trabalho acerca do mesmo. Nasce assim a seguinte apresentação:

 

 

 

Com este trabalho notamos o quão importante é o nosso futuro papel de professores. Cabe-nos assim um papel de educadores para as tecnologias entando cientes das potencialidades e dos perigos desta.Recomendo então a todos os professores, e futuros professores, que estejam atentos a estes problemas e que arranjem estratégias de os abordar com os seus alunos. Uma maneira de o fazer é, por exemplo, mostrar-lhes uns vídeos educativos, regras e textos para os miúdos que encontrei nos sites:

publicado por Diana Oliveira às 17:53
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05 de Novembro de 2007

publicado por Diana Oliveira às 20:23
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04 de Novembro de 2007

 

 

 

Recorrendo à minha memória vou tentar recordar as vivências que tive com as TIC no contexto escolar.

Referindo-me ao ensino não superior, os conhecimentos que adquiri sobre as novas tecnologias foram-me ensinadas nas disciplinas  Introdução às Tecnologias de Informação (ITI) I e II, no 10º e 11º ano de escolaridade. Para além desses conhecimentos apenas contactava com as TIC em aulas onde os professores usassem retroprojector e (raramente) computador. Quando o computador era usado era basicamente para apresentações em PowerPoint para a transmissão de conteúdos. No entanto o interesse pelas novas tecnologias foi surgindo...

No ensino superior a adesão, por parte dos professores, às TIC é bastante maior (tendo em conta a minha experiência como aluna). Na universidade foi-me, para além de ensinado, incutido o uso das TIC . Conheci ferramentas gráficas e de cálculo (Mathematica , MatLab , R) e aprendi a usar mais adequadamente a internet, assim como os motores de busca e sites.

Agora nesta unidade curricular, Educação e Multimédia, estou a usar blogues, uma plataforma de gestão de aprendizagens (Moodle) e estou a conhecer outros programas como o MovieMaker . 

Para além de saber que ainda há muito a conhecer e a aprender, pois as TIC evoluíram e estarão sempre a evoluir sinto-me preparada e motivada para essa evolução e capaz de me adaptar a ela.

publicado por Diana Oliveira às 17:32
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